emanuel dimas de melo pimenta
literatura
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Emanuel Pimenta começou a escrever muito cedo e iniciou com ficção. Um dos seus primeiros textos de ficção tem como título A Invasão dos Porcos, escrito no primeiro semestre de 1971, quando tinha apenas treze anos de idade. Trata-se do percurso kafkiano e surrealista de um pintor que acidentalmente cria uma máquina do tempo, condenando a Humanidade. A partir de então, nunca mais interrompe o seu percurso no campo da literatura. Em 1975 começa a trabalhar e estudar com o prestigiado poeta, jornalista e escritor Jorge Medauar, num processo que se estenderia até ao ano de 1979. Torna-se redator na empresa de relógios do seu pai, responsável não apenas pela comunicação com a imprensa como também pela criação de novos textos e copydesk. Em 1978 participa e tem os seus trabalhos incluídos no Encontro dos Novos Escritores, junto a reconhecidos escritores como Jorge Medauar, Lígia Fagundes Teles e Ignácio de Loyola Brandão entre outros. Em 1980 participa no curso Mário de Andrade - Modernismo na Literatura Brasileira de 1914 a 1918, pela Professora Telê Porto Ancona Lopes, no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. Ainda em 1980 publica seu primeiro livro Lagoa da Canoa, escrito em 1974, com dois contos, que é lançado na Primeira Bienal do Livro, na Bienal de São Paulo. Naquele mesmo ano, lança seu segundo livro, Maresia, com poemas escritos entre 1975 e 1976. Entre 1981 e 1983 estuda Semiótica e o pensamento de Charles Sanders Peirce com a Professora Roti Nielba Turin - estudos que se prolongariam praticamente por toda a sua vida. Em 1981 os seus trabalhos são incluídos no Primeiro Encontro do Livro Aberto, junto a Jorge Medauar, Mário Quintana e Ferreira Gullar entre outros, na Biblioteca Municipal de São Paulo Mário de Andrade. Em 1981, orientado pelo seu mestre de música e estética Hans Joachim Koellreutter, Emanuel Pimenta interrompe a sua produção em literatura de ficção, concentrando-se apenas em estética. Ele voltaria a produzir obras de ficção apenas vinte anos mais tarde, a partir do ano 2000. Naquele mesmo ano de 1981 começa a colaborar, como articulista, para diversos jornais e revistas, como o jornal Folha de São Paulo, a revista de música Som Três, com Maurício Kubrusly, a revista de arquitetura e urbanismo Projeto entre vários outros em diversos países e especialmente com o jornal O Estado de São Paulo, cuja colaboração regular se estende até à década de 1990. Nessa intensa atividade como jornalista e mais especialmente como crítico, Emanuel Pimenta escreve sobre arte, música e cultura, produzindo centenas de textos. Em 1983 participa, como ouvinte, no curso de pós graduação Semiótica e Comunicação na PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com o Professor Décio Pignatari. Em 1984 lança o seu terceiro livro, TAPAS - Arquitetura e o Inconsciente. Trata-se de um livro sobre estética, criado com computadores, que tem na sua forma o seu conteúdo. TAPAS teve introdução de Jorge Medauar, apresentação não verbal do pintor concreto Maurício Nogueira Lima e contracapa escrita pelo poeta concreto Décio Pignatari. Em 1985, desenha o poema visual Vocogramas, de Décio Pignatari, para o autor - publicação para a revista Plural, de Octavio Paz, na Cidade do México. Em 1986, participa no curso Cultura Literária em Portugal, no Departamento de Estudos Portugueses, Faculdade de Filosofia, Sociologia e Ciências Humanas da USP Universidade de São Paulo. No início de 1986, muda-se para a Europa, onde começa uma colaboração regular com John Cage, Merce Cunningham e René Berger. De 1995 a 2005 é Diretor Editorial da RISK Arte Oggi - revista de arte e cultura, em Milão, Itália. Na década de 2000 é conselheiro internacional da revista de arte e ciência FORMA, em Tóquio, Japão. A partir de 2007 é membro do Conselho Internacional da revista de arte e ciência TechnoEtic Arts, dirigida por Roy Ascott, em Bristol, Inglaterra. A partir do ano 2000, volta a produzir obras de ficção, com crowdknowspear, um longo poema baseado na obra de Walt Whitman; WAR, de 2003, outro longo poema, desta vez sobre o fenomeno da guerra; On Nature, de 2004, escrito a partir da obra de Ralph Waldo Emerson; On Friendship, de 2005, a partir da obra de Caius Tulius Cicero - todos escritos originalmente em Inglês e que têm um carácter fortemente metalinguístico. Durante todo esse tempo, nunca parou de escrever os seus textos teóricos sobre estética, tais como One, de 1991, como resultado das suas conferências na Universidade de Nova York; Mente, Oceano Escarlate, de 2006, que é considerado o primeiro texto sobre neuronios espelho e estética; Mondo - Literatura e Democracia, do mesmo ano, que foi resultado da sua conferência na Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos; Sociedade Low Power, de 2008, que tem conhecido um grande sucesso em todo o mundo; ou Tempo Zero, de 2010, publicado em Nova York. Em 2003 lança John Cage: O Silêncio da Música - publicado em Inglês e em Italiano - considerado um dos melhores livros já escritos sobre o compositor americano, seu grande amigo. Em 2008 realiza a perimère mundial de DANTE, a primeira ópera sobre Dante Alighieri na história da música, no Festival Abstracta, em Roma - ópera para a qual não apenas foi o compositor como também autor do libreto, que absorveu cinco anos de estudos sobre Dante Alighieri a partir do texto em Italiano antigo. A partir de 2008 dá início a uma série de livros de ficção que são elaborados sob o conceito de pulp fiction, literatura barata. Traduziu O Cântico dos Cânticos, partindo do Aramaico, quando da sua breve incursão no Hebraico em 1998; para além de fragmentos de Shakespeare e Baudelaire. A produção literária de Emanuel Pimenta é vasta, contando com milhares de páginas escritas e publicadas em diversos países. Os seus textos têm sido regularmente publicados pela Vitruvius, no Brasil; Triplo V, em Portugal; e Bookrix, nos Estados Unidos entre outros.

 

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